Nos últimos anos, ocorreram acontecimentos que nos fazem refletir sobre a ética do ser humano, o que afinal é bom e ruim? Uma delas e talvez a mais polêmica até então, é em relação a ética no que se refere a células-tronco. Muitos debates de o que é certo e o que é errado já circularam no mundo, mas sem um consenso geral. Muitos acreditam que com a liberação desta, haverá comercialização de óvulos e embriões. Para a Igreja Católica, esta prática é condenada, pois a religião acredita que a vida humana começa em sua concepção e a não evolução dela até o nascimento de uma criança é considerado assassinato. Já os cientistas acreditam que as células embrionárias, por possuírem potencial para se transformar em qualquer outro tipo de célula do corpo humano, contribuiriam com a cura de muitos seres humanos e assim aumentando a expectativa e qualidade de vida dos individuos. Para a realização de estudos com células-tronco embrionárias, a Lei de Biossegurança apresenta algumas restrições. No Brasil do ponto de vista jurídico, a Constituição (art. n.º 5.º), diz que o direito à vida é inviolável. O Tratado Internacional sobre direitos fundamentais de São José determina que a vida começa na concepção e que a pena de morte é condenável tanto para o nascituro como para o nascido (art. n.º 4.º). O que seria mais ético? Deixar uma pessoa que já nasceu para o meio externo sofrer ou um embrião que ainda está em laboratório ficar congelado?
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